Como o brasileiro não é besta, o dia dos namorados por aqui foi criado justamente no mês mais fraco de vendas, junho. Além disso, o dia 12 foi escolhido por antecipar a celebração de Santo Antônio, vulgo famoso santo casamenteiro. Eu, particularmente, gosto de dizer que o dia 12 de junho é o dia de exibir a pessoa amada nas redes sociais. Inclusive já fiz isso uma (única) vez, antes de ficar low profile na internet.
Confesso que é difícil não ficar meio nostálgica nessa data! Já
tem um tempo que ando desacreditada do amor, isso porque me considero uma
pessoa romântica. Minhas últimas experiências me deixaram mais cética, ainda
mais considerando os pontos em comum em (quase) todos os relacionamentos que já
tive.
Às vezes penso que já conheci o amor da minha vida, às vezes
tenho certeza que conheci a pessoa certa no momento errado. O pior é que seria
uma baita história, daquela digna de cinema, se tivesse dado certo. Meu lado sonhadora
e emocional ainda acredita que aquele conto de fadas ainda não acabou ele está
só em suspensão, esperando o Universo decidir a melhor forma de nos unir
novamente.
Mas digo isso baseado unicamente nas coincidências que aconteceram
no último ano, coincidências essas explícitas demais, que me deixaram meio
desorientada, trouxeram a tona memórias antigas e sentimentos há muito
guardados.
Se eu ouvir a razão, sei que essa história não tem mais
volta, muitos anos já se passaram. Hoje estamos (apenas) há um continente de
distância, e tanto eu, quanto ele somos pessoas completamente diferentes. Mas guardo
com todo o carinho as lembranças, alguns presentes perdidos e nossas fotos. (Sim,
as fotos antigas que ainda estão separadas por pastas no meu Google Drive)
Tem um texto por aí nesse mundão da internet que fala sobre o que é “amor da sua vida e amor para sua vida”. Esse
texto explica que o amor da sua vida, será sempre seu ponto fraco, porém as
coisas não darão certo para vocês ficarem juntos; e o amor para sua vida é
aquele em que tudo daria certo. Se eu for bem sincera mesmo, sim eu já conheci o amor da
minha vida, mas é como diz a música “A Maior Saudade” de Henrique e Juliano:
“Tem amores da vida que não são pra vida
Nesse caso, eu e você somos a prova viva
Tem começo que o fim nem passa na cabeça
Até que um belo dia, esse dia chega”
(...)
“Mesmo que você ligue o foda-se, cê segue sendo
A maior saudade de todos os tempos”
Ainda sim, sigo acreditando que existe alguém nesse mundo, perfeito com todas as suas imperfeições, e citando o Rafael Magalhães, espero que essa pessoa esteja cuidando das suas feridas assim como eu tenho feito com as minhas.
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